...e meus amantes até simpatizavam com minha causa, achavam corretos os meus pensamentos e belas minhas atitudes. Mas, mesmo assim, não me entendiam por completo e ainda se espantavam com minha liberdade. Tive que deixá-los, então.
E alguns desses amantes perdiam a identidade, chegavam a abrir mão da própria personalidade, tudo em troca de ilusão. Chegava a me questionar se abandoná-los era mesmo uma opção. Alguns não mereciam, mas todos precisavam daquilo...
Me perguntei mais de uma vez: O que a gente faz com quem não quer ser livre?
A resposta nunca veio, então sempre fiz o que achava certo, mesmo que achassem errado. Deixei-os mesmo assim.
Não esperei nunca que algum deles viesse me agradecer pelo que fiz, mas se eles entendessem já seria meio caminho andado.
E quem sabe a sensação de vazio diminuisse um pouco?
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