Depois de muitos anos tentando esconder das pessoas as minhas anotações, cheguei à frustrante conclusão de que não me importava se elas liam ou não meus textos. O tempo que eu perdi tentando entender as pessoas não me será dado de volta. E eu sou feliz por isso, também.
Hoje minha guerra para abandonar uma pessoa toma proporções homéricas. Existem pessoas que, mesmo infelizes, não querem partir! Não queria que ninguém saísse magoado, mas o que a gente faz numa situação dessas??
- Eu... posso entrar?
- Me prometa então que não vai tentar me convencer. Prometa que não vai tentar me fazer sentir bem, me fazer sorrir, que não vai mais alimentar esperanças, não vai se importar. Se você puder fazer isso, podemos então ser amigos. E se você prometer não perguntar por que minhas lágrimas caem, eu deixo você secá-las...
Apesar de falarmos as mesmas diversas línguas, hoje vejo que ele nunca entendeu uma palavra do que eu dizia. É difícil ser alguém que vê além. Alguém que quer sempre mais. Só espero um dia entender a motivação dele. E se ele não tiver uma, que encontre logo.
O que eu tenho que fazer para ele ver que "ser livre" quer dizer "escolher"?
Deixe ir aquele que não é feliz contigo, lembra-se?
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