Do you know what I mean?
Do you know?
Na ilha do som vivia a mulher que cantava.
Ela era a única que possuía o dom da voz naquela terra tão silenciosa. E quando ela emitia um som, todos paravam para ouvir. O mundo parava. E eles não saberiam dizer o que era o belo e o que era o feio quando vindos daquela mulher, pois era a única que possuía a capacidade de exprimir com a voz os seus sentimentos. Seria belo em qualquer tempo o que ela cantasse.
E quando ela estava contente, seus olhos se enchiam de luz, a voz saía alta e não se entendia muito bem o que ela cantava, eram palavras desconexas, às vezes apenas notas soltas. Ninguém queria realmente saber o que ela estava cantando. Para ela aquilo era o sorriso. E a ilha inteira sorria com ela.
Na ilha do som, nome irônico para um lugar tão silencioso, o que quer que ela fizesse era belíssimo. E quando ela saía às ruas cantando, todos vinham felizes para a porta de casa admirar a mulher.
E quando ela estava triste, não ficava calada como muitos deviam pensar. Ela cantava baixinho e se encolhia na cama. Não permitia que ouvissem seu canto triste.
- Porque levar tristeza a essas pessoas? - Ela pensava.
E ela não entendia como eles conseguiam ser felizes sem a música, e se sentia mal por estar triste com tamanho dom. Não se dava o direito de chorar.
É verdade que ela estivera triste poucas vezes, mas nesses raros momentos era tão difícil se aproximar. Ela criava um abismo... e cantava baixinho... Era impossível de alcançar.
E a mulher que cantava, aquela que dava alegria a toda uma terra, gostava mesmo era de ficar sozinha, como uma verdadeira ilha...
Você entende a mulher que cantava?
Do you know?
Na ilha do som vivia a mulher que cantava.
Ela era a única que possuía o dom da voz naquela terra tão silenciosa. E quando ela emitia um som, todos paravam para ouvir. O mundo parava. E eles não saberiam dizer o que era o belo e o que era o feio quando vindos daquela mulher, pois era a única que possuía a capacidade de exprimir com a voz os seus sentimentos. Seria belo em qualquer tempo o que ela cantasse.
E quando ela estava contente, seus olhos se enchiam de luz, a voz saía alta e não se entendia muito bem o que ela cantava, eram palavras desconexas, às vezes apenas notas soltas. Ninguém queria realmente saber o que ela estava cantando. Para ela aquilo era o sorriso. E a ilha inteira sorria com ela.
Na ilha do som, nome irônico para um lugar tão silencioso, o que quer que ela fizesse era belíssimo. E quando ela saía às ruas cantando, todos vinham felizes para a porta de casa admirar a mulher.
E quando ela estava triste, não ficava calada como muitos deviam pensar. Ela cantava baixinho e se encolhia na cama. Não permitia que ouvissem seu canto triste.
- Porque levar tristeza a essas pessoas? - Ela pensava.
E ela não entendia como eles conseguiam ser felizes sem a música, e se sentia mal por estar triste com tamanho dom. Não se dava o direito de chorar.
É verdade que ela estivera triste poucas vezes, mas nesses raros momentos era tão difícil se aproximar. Ela criava um abismo... e cantava baixinho... Era impossível de alcançar.
E a mulher que cantava, aquela que dava alegria a toda uma terra, gostava mesmo era de ficar sozinha, como uma verdadeira ilha...
Você entende a mulher que cantava?
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