terça-feira, 25 de janeiro de 2005

Chuva

Mãe, o que é a chuva?

É tão destoante falar de pensamentos de frente para o computador. Fica deveras impessoal. Antigamente eu escrevia um diário, e morria de medo que alguém olhasse. Não falava de namoradinhos, nem de professores, nem de amigos. Falava de minh'alma. Já (e ainda) pequena falava da profundidade e amplitude do sentimento.

Um dia esse diário tomou vida própria, e acabou consigo mesmo. Nem me disse adeus. Chorei pelas palavras, e não pelo diário. Nunca mais consegui escrever em papel com a mesma naturalidade. Engraçado que eu me lembre de tudo o que estava escrito. No entanto, não parece fazer sentido mesmo assim.

Não esqueci da tempestade de flores que presenciei ainda criança. Era linda a forma com que caiam do céu todas aquelas graças. Não se precisa de guarda-chuva quando se tem 10 anos. Depois disso, meus olhos só viam em tons de azul e violeta. No final das contas, continuo enxergando apenas o belo de todas as coisas...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

Passado Presente

Essa é a passagem sobre um amigo passado que virou presente recentemente. Engraçado como ainda nos surpreendemos com amigos fênix que ressurgem das cinzas... esse tinha um amor de anos, aparentemente a namoradinha também tinha, mas o amor um dia morreu. Finalmente teve um dia em que ele cansou.

Viva para você mesmo, eu dizia, é possível fazer isto sem egoísmo, mas ele nunca escutava. Fico feliz que não tenha escutado. A queda tem que ser de cabeça, sem ressentimento.

Não importa o quão válido é o conselho, tenho que aprender a manter minha boca fechada de vez em quando.